Sunday, January 29, 2006

Salvador, por sua cultura portuária, sempre teve uma vocação cosmopolita, por isso não é surpreendente encontrar um ícone tão evidente da globalização em uma de suas principais vias. Ao caminhar devagar apreciando a Avenida Garibaldi, antes de entrar pela Adhemar de Barros, que dá acesso ao Zoológico Federal e o Campus Municipal, você encontrará um monumento original e excêntrico que celebra, há mais de duas décadas, o casamento da tecnologia com o entretenimento através da apropriação antropofágica da pop art de Duchamp, Warhol e Brusk.

O Monumento ao Pacman foi inaugurado em 1982, enquanto a Bahia vivia mais um delicado período de jogo político. Aquele jogo eletrônico é um dos mais sadios de seu tempo: tem regras transparentes, é fácil de jogar (mas difícil de dominar). Ele sugere que cada um enfrente seus fantasmas e vença seus próprios desafios.

Sua localização institui uma nova relação entre ambiência urbana e a arte. Liberta, das instituições, as infindáveis possibilidades de expressão e abre um de diálogo entre a sociedade viva e o espaço público.


Comments:
ficou de fuder né?
 
Realmente é um monumento unico...
pena que ela já comeu os fantasmas, ai a gente não pode ver, eles ficam flutuando invisiveis aterrorizando a nossa vida...
C . . . . . . [] . . . . (¨) . . .
 
Pois é, amiguinha, sempre ficava me perguntando qual era a graça daquele negócio horrível no meio da GAribaldi. Enfim, temos uma utilidade para ele. Viva o packman. Eu era viciada. Beijos
 
Nunca pensei no pacman... [que lerda – tão óbvio!], mas eu sempre viajava em brincar de skate ali. Eu tinha certeza que aquilo era uma pista de skate power-poderosa. Arrisquei ter meus fantasmas devorados! Ainda bem que nunca aprendi a andar de skate mesmo.
XXXOOO
 
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